São Paulo, segunda-feira, 1 de julho de 1996
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Protesto defende PAS no Mandaqui

Cerca de cem pessoas participaram de ato

DA REPORTAGEM LOCAL

Cerca de cem pessoas fizeram ontem de manhã manifestação em frente ao Pronto-Socorro do Mandaqui (zona norte) em apoio à implantação do PAS (Plano de Atendimento à Saúde).
O PS do Mandaqui pertence ao governo do Estado, mas foi equipado parcialmente e administrado pela prefeitura por 13 anos.
Na sexta-feira retrasada, o pronto-socorro voltou a ser administrado pelo Estado, antes que o município implantasse nele o PAS. A Secretaria de Estado da Saúde é contrária ao PAS.
Apesar da manifestação, o PS do Mandaqui funcionou normalmente ontem, com 16 médicos de plantão. Até as 15h30, 140 pessoas foram atendidas.
O presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo, José Erivalder Guimarães de Oliveira (contrário à implantação do PAS), foi ontem à tarde ao PS ver se os pacientes estavam sendo atendidos adequadamente.
Segundo Oliveira, o pronto-socorro estava "funcionando bem, mesmo sem ter tido tempo de contratar todos os profissionais necessários".
O PS do Mandaqui, quando administrado pela prefeitura, tinha 450 funcionários e atendia 18 mil pacientes por mês. Agora está com 320 funcionários.
A reportagem da Folha viu três pacientes sendo atendidos em macas no corredor. Segundo a diretora do hospital, Nádia Romariz, "isso não significa que elas estão sendo mal atendidas".
"Os pacientes estão nas macas porque vão ser internados. Vão ficar aqui no máximo duas horas", afirmou o médico Hamilton Luiz Santana Ferreira.
Os manifestantes chegaram aos PS em três ônibus carregando cartazes feitos de cartolina. Pediam que o pronto-socorro aderisse ao PAS.

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