São Paulo, terça-feira, 2 de julho de 1996
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Rio terá maior centro de feiras

Área será de 100 mil m²

LUIZ CAVERSAN
DIRETOR DA SUCURSAL DO RIO

Até o final do ano o Rio terá o maior centro de convenções e feiras do país. Com 19 anos de existência, o Riocentro está recebendo dois pavilhões, que ampliarão sua área útil para quase 100 mil m2.
O Riocentro tornou-se conhecido mundialmente com a Eco 92, que reuniu 122 chefes de Estados. No âmbito nacional, abriga anualmente a feira da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) e eventos como a Bienal do Livro e o Salão Náutico, o principal do país.
A área para eventos do Riocentro, localizado junto à Barra da Tijuca, zona oeste, é de 43 mil m2. Os dois pavilhões -um ficará pronto em agosto; o outro, em dezembro- terão 10 mil m2 e 20 mil m2.
Esses 73 mil m2 somados às áreas dos mezaninos, salas de apoio, pequenos auditórios e áreas adjacentes resultarão nos 100 mil m2.
"Só perderemos, na América Latina, para o da cidade do México", diz o vice-presidente do Riocentro, Luiz Eduardo Rangel.
Exposições paralelas
O Riocentro é mantido por uma empresa de economia mista controlada pela Prefeitura do Rio. As obras começaram no final de 95 e receberam injeção de recursos para ser terminadas até dezembro.
O orçamento inicial da construção dos dois pavilhões, de US$ 29,5 milhões, chegou a US$ 36 milhões com uma suplementação. "Com os novos pavilhões poderemos abrigar mais de um evento ao mesmo tempo", diz Rangel.
Segundo ele, na última feira da Abras o espaço disponível já foi insuficiente, o que não ocorrerá mais a partir de agosto.
Os dois ambientes disporão de galerias subterrâneas que tornarão possível disponibilizar água, luz, telefones via fibra ótica e ar comprimido em qualquer ponto. O recurso dará mais mobilidade na concepção da planta dos estandes.
Os novos pavilhões terão pé direito de 12 metros, 2 metros mais alto do que os antigos.
Terceirização
Contando com 132 funcionários efetivos, o Riocentro terceirizou as áreas de segurança e manutenção e limpeza. Em 95 o orçamento do centro atingiu R$ 4,8 milhões, segundo Rangel empatando com a receita auferida naquele ano.
Na opinião do vice-presidente do Riocentro, a utilização dos pavilhões, tanto os novos quanto os antigos, poderia ser mais eficiente se houvesse um trabalho de marketing efetivo. "Mas como somos ligados à prefeitura, não temos mobilidade para montar uma eficiente equipe de vendas. Tudo aqui depende de licitação."
Longe do centro
Outro fator negativo para o Riocentro é a distância. Ele fica localizado a cerca de 30 km do centro do Rio. "Esse problema já não é tão grande quanto no passado, mesmo porque a cidade já está chegando até aqui", diz Rangel.
O Riocentro manterá estacionamento para 7.000 veículos.

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