São Paulo, quinta-feira, 4 de julho de 1996 |
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Pontual diz que não vai utilizar recursos
MILTON GAMEZ
É o que diz Cláudio Léllis, vice-presidente do Pontual. Segundo ele, a instituição só vai lançar mão desses recursos em último caso, pois o custo é muito elevado. "O dinheiro do Proer é muito caro, conseguimos captar mais barato no mercado", disse Léllis. No primeiro ano do empréstimo, o Proer custa 2% mais a variação da TBC (Taxa do Banco Central). O Pontual, do grupo cearense Empesca, irá desativar todas as áreas do Martinelli que não sejam referentes ao CDC (crédito direto ao consumidor). Isso que dizer que serão demitidos, em princípio, os funcionários das áreas comercial e de câmbio. Os serviços equivalentes (conta-corrente, talões de cheque, compra e venda de dólares etc) serão oferecidos pelo Pontual. O banco comprado tem cerca de 700 funcionários e apresenta custo administrativo mensal em torno de R$ 4,5 milhões. A meta do novo dono é cortar essa cifra pela metade, disse Léllis. Terão emprego garantido os 180 promotores de CDC em 16 pontos em São Paulo. O Martinelli será mantido como uma carteira de crediário do Pontual. De saída, o banco será capitalizado em R$ 13 milhões e receberá recursos de R$ 14 milhões a título de provisões contra créditos de liquidação duvidosa. O Pontual não pagou um tostão à família que controlava o Martinelli. Comprometeu-se, apenas, a cobrir o rombo do banco no redesconto do BC, de R$ 28 milhões. Em troca, levou ativos da ordem de R$ 90 milhões. Texto Anterior: BC vai liberar R$ 100 mi do Proer Próximo Texto: Ex-donos do Nacional são mencionados em relatório Índice |
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