São Paulo, sexta-feira, 5 de julho de 1996
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Corregedoria vai investigar

DA REPORTAGEM LOCAL

A ação dos policiais militares no desfecho da tentativa de assalto à empresa Union Service Terceirização de Recursos Humanos está sendo investigada pela Corregedoria da PM.
Um IPM (Inquérito Policial Militar) também foi aberto para apurar o que aconteceu.
Segundo o tenente-coronel Jairo Paes de Lira, corregedor-interino da PM, o objetivo é descobrir se houve algum tipo de procedimento irregular ou violência excessiva por parte dos policiais na ação, que terminou com a morte de três pessoas -uma refém, um sargento da PM e um assaltante.
Lira determinou também a apreensão de todas as armas utilizadas pelos policiais. Elas serão enviadas para perícia no IC (Instituto de Criminalística), órgão da Polícia Civil.
Um dos objetivos é descobrir se algum PM foi responsável pelo disparo do tiro que matou a refém Ada Coscarella.
"Estamos analisando o caso com muito cuidado. Não vamos nos pronunciar no momento. Vamos primeiro interrogar os policiais e saber o que realmente aconteceu, principalmente as circunstâncias da morte da refém", afirmou o tenente-coronel.
Até o início da noite, Lira não sabia ao certo quantos policiais acabaram participando da ação, nem as armas que foram utilizadas.
Os policiais envolvidos no caso, segundo Lira, são do 4º e 18º Batalhões da Polícia Militar, 2º Batalhão de Trânsito e do Grupamento Aéreo da PM.
A Secretaria da Segurança não comentou o caso.

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