São Paulo, domingo, 7 de julho de 1996 |
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Tesoureiro de FHC chefia cofre de Serra Luís Fernando Furquim arrecadará fundos FÁBIO SANCHEZ
O publicitário Luís Fernando Furquim, que trabalhou com Luiz Carlos Bresser Pereira para a campanha de dois anos atrás, já está procurando aliados para Serra no meio empresarial. Seus laços com o tucanato são tão fortes que ele foi convidado, em maio, para assumir a Subsecretaria de Planejamento e Mídia da Presidência da República, onde controlaria as verbas publicitárias do governo -nada menos que R$ 170 milhões em 1996. Durou pouco menos de um mês no cargo. Alegou motivos pessoais para a saída. Para a campanha de Serra, Furquim garante que suas contas têm valores muito menores. Ele diz que precisará arrecadar entre R$ 9 milhões e R$ 10 milhões para eleger o tucano. Embora seja menos do que dizem que gastarão os tesoureiros de Celso Pitta (PPB) -entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões- a quantia é quase a mesma que Mário Covas disse ter gasto na sua campanha para governador, em 1994 (R$ 10,3 milhões). Um dos candidatos do PMDB, João Leiva, apressou-se em apontar Serra como o beneficiário do poder econômico. Disse no primeiro debate eleitoral, no dia 1º, que o tucano seria "o candidato das empreiteiras". Furquim responde: "Os grupos econômicos contribuem com todos. Não há um escolhido por todo um setor". O tesoureiro do PSDB acredita que a arrecadação de recursos para a campanha municipal será mais complicada do que foi para a campanha de Fernando Henrique. "O universo de possíveis contribuintes fica muito reduzido", lamenta ele. Texto Anterior: Oposição fica sem verba para cidades Próximo Texto: Abril acaba com "inverno" da economia Índice |
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