São Paulo, domingo, 7 de julho de 1996
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CARTAS

* "Comprei uma picape Fiat LX 1.6, ano 90, no dia 24 de março deste ano. Logo nos primeiros dias, notei que a trava da caçamba estava quebrada.
Contatei diversas concessionárias em busca da peça e não a encontrei -só consegui uma trava usada para o modelo.
O serviço de atendimento ao consumidor informou que a peça não era fabricada no Brasil e que teria de ser importada.
A revenda Davinci não tinha a peça em estoque, mas o preço de tabela era de R$ 7,90 cada.
Quando o item chegou, sofreu um aumento abusivo de 180% e passou a R$ 22,15. Diante dessa situação, me recusei a comprá-la."
Maurício R. Andreaza (São Paulo, SP)
Resposta
A Fiat informou que contatou a mãe do cliente, no dia 17 de junho, e esclareceu que o preço final, cobrado pela concessionária Davinci, representa o preço sugerido pela fábrica.

A Folha entrou em contato com a mãe do leitor. Ela confirmou a informação da montadora, mas disse que seu filho está insatisfeito com a informação incorreta transmitida pelo vendedor.

* "Tenho uma Ipanema 1.8, ano 90, câmbio manual. Recentemente comprei outra Ipanema, na versão 2.0 EFI, ano 95, automática.
Gostaria de saber se posso instalar injeção eletrônica no modelo mais antigo. Com essa mudança o carro ganharia mais potência e ficaria mais econômico?"
Rodrigo Pedrosa Marovelli (Brasília, DF)
Resposta
Segundo o engenheiro Breno Breinis, da oficina Planet Motors, a instalação é possível, mas não é viável economicamente. O serviço fique em torno de R$ 5.000.
Para que o carro tenha um ganho considerável em potência e em economia, o engenheiro recomenda uma boa regulagem dentro dos padrões do fabricante.

* "Comprei um Mille EP, novo, na concessionária Mirafiori. Com 6.000 km rodados, o carro parou duas vezes por barulhos na suspensão, vazamento na mangueira de ar quente e atraso constante do relógio.
No dia 14 de maio, o carro deixou de funcionar. Foi guinchado até a revenda GVP. A entrega ficou acertada para o dia 17, mas o prazo não foi cumprido. Solicitei um carro extra e até hoje não recebi nenhuma resposta nem a provável data de entrega do meu carro."
Luiz Flavio Martins de Gequitá (São Paulo, SP)
Resposta
A Fiat informou que o cliente foi atendido pela concessionária GVP no dia 31 de maio.

A Folha entrou em contato com a mãe do leitor. Foi informada que o carro foi consertado, mas ela diz que seu filho está insatisfeito por ter adquirido um carro novo com problemas de montagem.

* "Comprei em março do ano passado uma Kombi com capacidade para nove lugares.
Quando fui fazer o licenciamento, informaram que a alíquota de pagamento do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) era de 4%.
Liguei para a Consultoria Tributária da Fazenda e fui informado de que a alíquota é de 2%. Porém a Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) da minha cidade não aceita uma informação por telefone, só por escrito.
Enviei um fax para o consultoria no dia 29 de março, mas até hoje não obtive resposta."
Eduardo Pereira Barros (Caçapava, SP)
Resposta
A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo informou que a alíquota da Kombi é de 2% sobre o valor do veículo. Essa porcentagem foi divulgada na resolução nº 49, de 30 de outubro de 1995.
Segundo a Secretaria, o valor do IPVA para a Kombi standard e picape, ano 95, é de R$ 210,14; para a Kombi furgão, R$ 159,40. Mais informações podem ser obtidas pelo tel. (011) 233-3400.

* "Comprei um Mille no dia 2 de junho do ano passado, na revenda Fiori, pelo sistema On-Line.
Sou obrigado a usar constantemente o ar-condicionado. Para minha surpresa, no dia 4 de maio deste ano não foi possível dar partida no carro. A bateria estava totalmente descarregada.
O eletricista da Fiori detectou que a peça estava com vazamento de eletrólito e oxidação.
Foi constatado também que a bateria instalada no carro é de 45 ampères de capacidade, em vez de 54, e o alternador, de 70, como especificado na página G5 do manual do proprietário do modelo.
Além desse problema, o carro já apresentou, por quatro vezes, desregulagem no motor. Em todas as ocasiões em que o carro esteve na Fiori, ele voltou a apresentar os mesmos problemas."
Roberto Corrêa do Prado (Recife, PE)
Resposta
A Fiat informou que o cliente foi atendido pela concessionária Fiori no dia 22 de maio, solucionando todos os problemas de seu veículo.

A Folha entrou em contato com o leitor, que confirmou a informação dada pela montadora.

* "No ano passado, com intuito de comprar um carro 'popular', aderi ao consórcio da Fiat Administradora de Consórcios.
A empresa manda mensalmente aos consorciados um demonstrativo. Esse documento informa a posição geral do grupo quanto às contemplações, ao movimento financeiro, ao valor da próxima cota e ao valor atual do bem.
Na leitura do demonstrativo, observei que a administradora aplica os recursos não utilizados recolhidos dos consorciados para aquisição dos bens.
Com surpresa, constatei que as taxas que remuneram esses recursos são, invariavelmente, a metade das taxas que remuneram uma simples caderneta de poupança.
Gostaria de saber se existe alguma norma para que os tais recursos não sejam aplicados por mais de 30 dias, já que, segundo a própria administradora, só podem ser contemplados dois bens por mês, mas o saldo em caixa corresponde a 16 ou mais bens".
Armando Coutinho Campos (Rio de Janeiro, RJ)
Resposta
A Fiat informou que, no dia 22 de setembro do ano passado, a sua administradora de consórcios enviou ao cliente uma correspondência esclarecendo todos os questionamentos.

A Folha entrou em contato com o Banco Central e foi informada de que a administradora pode aplicar o recurso no Selic (Serviço de Liquidação e Custódia). A taxa vai depender do montante aplicado.
O Banco Central recomenda que o leitor leia atentamente o contrato de adesão.

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou para o e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se seu problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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