São Paulo, segunda-feira, 8 de julho de 1996 |
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Filme da agência Salles é veiculado em sete países Associação com BMB&B abre caminho para globalização CÉLIA DE GOUVÊA FRANCO
Criados no Brasil e finalizados nos EUA, os filmes estão sendo apresentados em sete outros países da América Latina, no que seria um bom exemplo da atual tendência de internacionalização da publicidade, na opinião de Paulo Salles, 40, presidente da Salles DMB&B, a agência de propaganda que criou a campanha. Esse processo de tornou inevitável com a globalização da economia, diz ele. A associação com o grupo DMB&B (que detém 40% da agência brasileira) está facilitando especialmente o contato com agências e clientes na América Latina. O grupo DMB&B também controla uma holding da qual detém 60% (a Salles, os restantes 40%) para atuar no mercado latino-americano por meio de associações com agências locais. Em 1995, o faturamento dessas agências foi de cerca de US$ 600 milhões. A atuação mais agressiva no mercado latino-americano não significa necessariamente, porém, que a Salles vai crescer em 1996. No início do ano, depois de perder um de seus principais clientes, a Ford, Salles estabeleceu como meta anular o efeito dessa perda e ainda crescer 5% em relação a 95. Ele não divulga valores e diz que nos primeiros meses de 96 o ritmo de negócios esteve fraco. Mas garante que o panorama mudou com a conquista de sete contas nos últimos dois meses, incluindo os R$ 9 milhões da Cesp (Centrais Elétricas de São Paulo). Texto Anterior: Um farol para os deficientes visuais Próximo Texto: Mercados secundários aumentam consumo Índice |
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