São Paulo, segunda-feira, 8 de julho de 1996
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Jornada sai à caça de novos dramaturgos

DANIELA ROCHA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Jornada Sesc de Teatro 96 começa hoje, às 21h, com a apresentação do espetáculo inédito dos Parlapatões Patifes & Paspalhões, "U Fabuliô".
A Jornada acontecerá até o dia 21 de julho e terá ao todo seis peças na competição.
O tema deste ano é "O texto inédito e a busca da nova dramaturgia brasileira", que valoriza textos nunca apresentados de novos dramaturgos brasileiros.
Fora de competição
A peça "U Fabuliô" está fora da competição do evento, juntamente com "Amigos Para Sempre", espetáculo de encerramento que tem a atriz Tônia Carrero no elenco.
O espetáculo "Um Céu de Estrelas", com texto de Fernando Bonassi e adaptação de Jean-Claude Bernardet, Tata Amaral, Fernando Bonassi e Lígia Cortez, abre a mostra competitiva amanhã e se apresenta também na quarta-feira, dia 10, às 21h.
Na peça, a atriz Lígia Cortez faz sua estréia como diretora teatral em uma densa história sobre um metalúrgico que perde o emprego e a namorada e resolve sequestrá-la na tentativa de reatar o relacionamento.
Guerra de Tróia
"Eídolon", da Companhia Somos Dez de Teatro, faz uma leitura contemporânea da Guerra de Tróia.
A peça tem texto de Solange Dias e será encenada na quinta e sexta-feira, dias 11 e 12, às 21h.
"É o Fim do Mundo", com o grupo Os Cínicos, será apresentada no dia 13, às 21h, e 14, às 20h. A peça faz uma paródia do comportamento social da nossa época por meio de personagens sem ética ou moral.
A ação acontece em um quarto de hospital. A autoria é de Renato Modesto.
Universo feminino
"As Priscilas de Elvis", de Claudia Zambianchi, explora o universo de uma mulher comum na mira de um flagrante de adultério de seu marido.
O espetáculo "Não me Abandones no Inverno", com o grupo Quatro Estações e texto de Avelino Alves, trata de maneira poética um relacionamento que está chegando ao fim.
Fechamento
A peça que fecha as apresentações dentro da competição é "Opus Profundum", com a Cia. Fenômenos Extremo-nos e autoria e direção de Dionísio Neto.
O espetáculo intercala depoimentos de personagens que relatam suas relações amorosas com coreografias de Eugênio Lima, que misturam ritmos como rap, samba e maracatu.

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