São Paulo, segunda-feira, 8 de julho de 1996
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Evento deverá ser anual

EVA JOORY
DA REPORTAGEM LOCAL

Segundo a produtora do evento, Flávia Lippi, foram necessários seis meses e cerca de R$ 600 mil para organizar o "Comfort em Dança"."O Brasil pulsa em termos de dança. Precisamos dar a devida importância aos brasileiros", explica ela.
A curadora do "Comfort", Ana Francisca Ponzio, acredita que o evento, que deverá ser anual, irá estabelecer um calendário brasileiro, revelar trabalhos de coreógrafos com repercussão no exterior e atrair produtores estrangeiros.
A carioca Regina Miranda, longe dos palcos paulistanos há dez anos, traz "Nocturno", com música de Tchaikovsky: "Espero que esta volta a São Paulo reabra para mim as portas da cidade."
"Meu espetáculo tem um caráter onírico. Enfatiza o lado visual, mas tem vários ritmos. Na verdade, é um sonho ao vivo", explica.
Além dos espetáculos, workshops e exposições marcarão o evento. Lippi também negocia um programa sobre balé em um canal a cabo, com duração de um ano.
Sete dos grupos que estarão se apresentando em São Paulo irão, após a mostra, participar da 7º Bienal Internacional de Dança de Lyon, que terá como tema o Brasil.
O Grupo Corpo, a Cia. Terceira dança, a Cia. Atores Bailarinos, Denise Namura e Cie. À Fleur de Peau, Lia Rodrigues Cia. de Danças, o Balé Folclórico da Bahia e Helena Bastos foram os escolhidos.
(EJ)

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