São Paulo, quarta-feira, 10 de julho de 1996 |
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"Ele me deixou à vontade"
SHIRLEY MALLMANN
Lá, conheci a "booker" da revista, Sarah Foley, que queria que eu fizesse um editorial grande com Peter Lindbergh. Fiquei encantada, porque o sonho de toda modelo de qualquer lugar, quando vai a Nova York, é trabalhar com um fotógrafo famoso. Eu já havia trabalhado com Steven Meisel, Ellen von Unwerth e Wayne Maser. Mas com Lindbergh foi diferente. Ele é uma pessoa de bem com a vida. Nos conhecemos na mesma manhã, na redação da "Bazaar". Ele entrou na sala sorrindo. Foi supersimpático, me abraçou, me beijou e disse: "Que prazer conhecê-la! Ouvi falar muito de você". Fizemos as fotos da "Harper's Bazaar" nas ruas de Nova York e em Los Angeles, na praia. Depois, ainda fiz duas capas e um editorial para a "Marie Claire" alemã. Lindbergh é decidido, chega à locação e faz. Não perde tempo procurando localidades, já sabe o que vai fotografar. Ele é um doce, educado e simples. Não é do tipo que grita. E, o que é mais importante, me fez sentir à vontade. No último dia, ele me fotografou fumando no carro e disse: "Esta vai para o meu livro". Texto Anterior: E Lindbergh criou as supermodels Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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