São Paulo, quinta-feira, 11 de julho de 1996 |
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Ochs ressuscitou o jornal
AMIR LABAKI
Nascido em uma família de imigrantes judaico-alemães, em Cincinatti (Ohio, EUA), Adolph Simon Ochs, aos 15 anos, tornou-se aprendiz na gráfica do "Knoxville Cronique". Antes de completar 21 anos, adquiriu o controle do "The Chattanooga Times". Em março de 1896, Ochs soube da possibilidade de compra do "The New-York Times". Fundado em 1851, o jornal ganhara prestígio durante a Guerra Civil Americana para rapidamente declinar frente à forte concorrência. Em poucos meses, Ochs fixou sua marca. Tirou o hífen do nome, surgindo o "The New York Times". Ochs melhorou o papel e a impressão, incrementou a publicidade, estimulou a cobertura de economia e de artes, criou uma revista de domingo e um caderno cultural de sábado. Ao morrer, em 1935, Ochs deixou o jornal com prestígio e notáveis 465 mil exemplares diários. Hoje, vende diariamente mais de 1,1 milhão (1,7 aos domingos), menos que o líder "The Wall Street Journal", mas nenhum concorrente o supera em influência. Mais que homenageá-lo, Nova York celebra o próprio nascimento do jornalismo moderno. Texto Anterior: Exposições celebram 'The New York Times' Próximo Texto: Novo álbum de Prince será dedicado ao filho; Cy Twombly ganha prêmio de US$ 150 mil; Plácido Domingo perde a voz Índice |
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