São Paulo, sábado, 13 de julho de 1996 |
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"Alma Corsária" é exibido em Paris Diretor Reichenbach não se considera marginal LUIZ ANTÔNIO RYFF
A estréia do filme na cidade começou a se desenhar há três anos, quando a assessora Paula Vandenbussche, radicada na França, viu "Alma Corsária". "Diziam no Brasil que o cinema nacional havia morrido. Fui ao Festival de Brasília e vi o filme. Chorei o tempo todo", diz. "Alma Corsária" foi bem recebida pela crítica, embora com ressalvas. "Longo, mas com momentos luminosos", afirmou o "Le Parisien". Sentado em um café parisiense, Reichenbach rejeita o rótulo de "cineasta marginal" que costumam lhe impor. "Não gosto dos filmes que fiz na época do cinema marginal. Não dá para ver careta", diz. Ele acredita que o espaço para o cinema brasileiro são as salas do circuito de arte. "Há uma tendência de se valorizar o cinema de produção. Isso é muito perigoso. Não é uma saída para um país pobre. O cinema mais interessante hoje vem de países pobres, porque existem autores por trás, com uma linguagem regional e particular." Texto Anterior: Scola lança 'História' em Porto Alegre Próximo Texto: Bill Pullman promove 'Day' em SP Índice |
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