São Paulo, domingo, 14 de julho de 1996
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Disputa está empatada no RJ e em BH

DA REDAÇÃO

Pesquisa Datafolha realizada no último dia 9 revela que há um empate nas lideranças das disputas pelas prefeituras do Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG).
No Rio, o tucano Sérgio Cabral Filho e o pedetista Miro Teixeira disputam o primeiro lugar. Cabral tem 26% das intenções voto. Seu adversário do PDT obteve 21%.
Considerando-se a margem de erro do levantamento (três pontos percentuais para mais ou para menos), pode-se afirmar há um empate técnico na disputa.
Os demais concorrentes obtiveram taxas de declarações de voto inferiores a 10%. Luiz Paulo Conde (PFL), candidato do prefeito César Maia (PFL), por exemplo, tem 4%.
Renda
O desempenho eleitoral de Cabral melhora à medida em que cresce a renda mensal do eleitor. Para Miro, a tendência verificada pelo Datafolha é inversa.
Em relação à escolaridade do eleitorado, o comportamento dos entrevistados também é distinto em relação ao PSDB e ao PDT.
O candidato tucano é mais bem votado entre aqueles que completaram o 2º grau ou cursaram o nível superior. Miro, por sua vez, tem melhor desempenho entre os eleitores que tem até o 1º grau.
A taxa de rejeição do pedetista pode ser um fator que venha a prejudicá-lo no decorrer da campanha. A maior parte dos cariocas (29%) declarou que não votaria nele de jeito nenhum.
O adversário tucano é rejeitado por 16% dos 1.198 entrevistados.
Belo Horizonte
O quadro de empate técnico no primeiro lugar da disputa eleitoral também foi verificado pelo Datafolha na capital mineira.
A margem de erro neste levantamento é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
O atual vice-prefeito da cidade, Célio Castro (PSB), tem 12% da preferência. As intenções de votos dos demais concorrentes não atingem o patamar de 10%.
O prefeito de Belo Horizonte, Patrus Ananias, é do PT.
No dia 9 de julho, data da realização do estudo, os votos brancos e nulos totalizavam 16% em relação ao conjunto da amostra.
Guimarães é mais bem votado entre os eleitores que ganham entre 10 e 20 salários mínimos (37% do segmento). Júnia tem melhor desempenho entre os que ganham até 10 mínimos (26%).
Os líderes também empatam na taxa de rejeição. A pedetista não agrada a 27% dos eleitores. O candidato do PT é rejeitado por 25%.

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