São Paulo, domingo, 14 de julho de 1996
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Estudo afastou pivô da seleção

MAURO TAGLIAFERRI
DA REPORTAGEM LOCAL

Um dos "crânios" da delegação brasileira, o pivô Caio Silveira, 31, diz que poderia ter chegado mais cedo à seleção se não tivesse optado por estudar nos EUA.
Graduado em ciência da computação pela Universidade de Seattle em 1991, o jogador conclui atualmente sua dissertação de mestrado, pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
"Aos 21 anos, já havia iniciado e abandonado três cursos por causa do troca-troca de clubes. Então, fui estudar em Seattle, onde joguei no time da universidade", conta.
Naquela época, Caio já fazia parte da seleção sub-22 e poderia ter chegado mais cedo à principal se não tivesse preferido estudar.
"Como projeção, atrapalhou. Cheguei a ser esquecido e tive de galgar tudo de novo. Só fui atingir a seleção aos 30 anos", diz.
"Mas não me arrependo. Acho que acertei na escolha", afirma o atleta, cujo tema no mestrado é o grau de informatização no pólo industrial de Campinas (SP).
Para Caio, o basquete passa hoje por uma fase de massificação, que tende a desmotivar os atletas a estudar. "O jogador começa a ganhar dinheiro aos 19 anos e esquece dos estudos", declara.
(MT)

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