São Paulo, terça-feira, 16 de julho de 1996
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Parque interdita local para investigação

NOELLY RUSSO; CLÁUDIA PIRES
DA REPORTAGEM LOCAL

Em nota oficial, o superintendente do Parque Nacional de Everglades, Richard Ring, informou que o Shark Valley, local em que aconteceu o acidente com Alexandre, foi fechado para os turistas.
O lugar ficará interditado até que sejam feitas investigações para determinar exatamente como aconteceu o acidente. Ainda segundo a nota, nunca houve uma ocorrência desse tipo no parque.
Ring afirma ainda que há guardas vistoriando as áreas reservadas para turistas todos os dias.
A segurança é feita tanto para proteger os turistas quanto os próprios animais. Os visitantes são sempre avisados dos perigos de se aproximar de qualquer animal silvestre do parque.
Segundo a nota, o garoto Alexandre Teixeira andava de bicicleta numa alameda de Shark Valley, caiu e escorregou para dentro de um canal que acompanha a alameda. Não há cercas separando a alameda do canal.
Alexandre e a mãe foram socorridos imediatamente pelo Corpo de Bombeiros do condado de Dade (onde fica Miami). Os bombeiros levaram a família para Miami, onde o garoto foi internado no Miami Children's Hospital.
O Everglades, que fica a cerca de 60 quilômetros de Miami, foi criado em 1947 e conta com 200 funcionários, para fiscalizar o comportamento de turistas que costumam dar alimentos para os animais e verificar as condições de segurança.
Cerca de 1 milhão de pessoas visitam o parque todos os anos. A maioria dos turistas é norte-americana. Os europeus formam o segundo grupo mais numeroso de visitantes.
O parque
O Everglades tem uma área de 5.000 km² e cobre boa parte da região sudoeste da Flórida.
O parque tem como principal atrativo a variedade de animais e plantas. É possível ver cervos, garças, lontras, flamingos, cobras e crocodilos com seus filhotes.
O turista pode começar pela entrada principal do parque (no início da US 1, uma das principais rodovias dos EUA) ou escolher a entrada norte, pela Tamiami Trail, estrada que liga Miami às regiões próximas ao golfo do México.
Pela entrada principal, o visitante percorre a região de carro, por aproximadamente 50 km dentro do parque. Também existem trilhas para passeios a pé.
Já pela entrada norte, são mais comuns os passeios de barco, que podem ser alugados em pequenas agências especializadas. Os passeios são acompanhados por um piloto e um guia.
O parque possui passarelas e trilhas próprias para bicicletas ou caminhadas. Um trem percorre 12 km da região.
(NOELLY RUSSO e CLÁUDIA PIRES)

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