São Paulo, terça-feira, 16 de julho de 1996 |
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'Férias serão inesquecíveis'
PATRICIA DECIA
(PD) * Folha - Como seu filho está depois do ataque? Maria Odete Teixeira - Estamos bastante preocupados com a recuperação do Alexandre, mas ele está bem. Meu filho tem plena consciência do que aconteceu, de como foi o acidente. Ele ficou muito assustado, mas é um garoto bastante equilibrado, vai superar. Folha - Qual foi a explicação do parque para o acidente? Maria Odete - Eles disseram que os crocodilos normalmente têm medo das pessoas. Mas alguns deles são alimentados por turistas e acabam se aproximando. Esse deveria ser um crocodilo que não tem medo. Quando o Alexandre caiu, o animal deve ter achado que alguém estava jogando comida. Folha - Como foi a assistência médica? Maria Odete - Foi eficientíssima. Havia paramédicos no parque mesmo, que prestaram os primeiros socorros. Enquanto isso, chamaram o helicóptero que o levou para o hospital. Folha - Vocês estão pensando em processar o parque? Maria Odete - Não, de modo nenhum. Encaramos tudo o que aconteceu como um acidente, algo completamente inesperado. Folha - Antes vocês enfrentaram o furacão Bertha. Maria Odete - Pois é, estas serão férias inesquecíveis. Folha - Como foi? Maria Odete - O pior é a ansiedade antes de o furacão chegar. Há toda uma preparação pelos funcionários do hotel. Mas esse furacão foi fraco, só um dia de chuva e ventos muitos fortes. Mesmo assim, a sensação é assustadora. Texto Anterior: Pais tiram filho da boca de crocodilo Próximo Texto: Garoto pode ter alta amanhã Índice |
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