São Paulo, terça-feira, 16 de julho de 1996
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Time aproveita regra da idade

MARCELO DAMATO; MÁRIO MAGALHÃES
DOS ENVIADOS A MIAMI

A seleção brasileira masculina terá uma das equipes mais experientes entre as 16 participantes do torneio olímpico de futebol.
Pelo menos quatro seleções -Hungria, Japão, França e Espanha- não enviaram nenhum jogador com mais de 23 anos.
Cogita-se que o grupo da Arábia Saudita também não tenha jogadores acima dessa faixa etária.
O regulamento da competição permite que cada equipe possua, entre seus 18 integrantes, 3 sem limite de idade. Para os demais, a idade máxima é 23 anos.
Na Brasil, Aldair, 30, Bebeto, 32, e Rivaldo, 24, foram os "veteranos" escolhidos. Nascido em 18 de fevereiro de 64, Bebeto deve ser o jogador mais velho do torneio.
Além disso, nem todos optaram por levar três atletas acima do limite. Os EUA, por exemplo, levaram dois. Gana levou só um.
Tunísia, Portugal, Argentina, Itália, Coréia do Sul, México e Nigéria, por sua vez, levaram os três jogadores com mais de 23 anos.
As razões de cada um variam. O Japão quer preparar sua equipe para a Copa de 2002. Já na Europa, há um certo desprezo pela competição olímpica de futebol.
A Uefa -entidade que comanda o futebol europeu- até recomendou que jogadores experientes não fossem levados. Só Portugal e Itália desrespeitaram a ordem, e, mesmo assim, seus melhores atletas não foram.
O europeu de maior fama será o italiano Pagliuca, que atuou na final da Copa-94.
(MD e MM)

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