São Paulo, quinta-feira, 18 de julho de 1996 |
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Irakerê sintetiza pop, tradição e jazz Banda toca no festival de inverno SYLVIA COLOMBO
No som do grupo, encontra-se o passado musical da ilha, desde as sonoridades afro-americanas até o jazz que invadiu o país nos anos 50 e a linguagem pop e o rock que chegaram a partir dos anos 70. "O som foi se modificando nas novas gerações, mas sempre tendo como base a tradição que marcou o nascimento do conjunto", disse Jesus Chucho Valdés, pianista e um dos fundadores do grupo. Com 23 anos de carreira, o Irakerê funciona como catalisador destes gêneros. Os tradicionais bongó, timbales e tambores batá compõem sua artilharia percussiva. O Irakerê trabalha com formações diferentes. Seus arranjos podem ser adaptados ao formato de orquestra sinfônica ou de câmara ou de uma banda de jazz. A semente da orquestra encontra-se nos anos 50, quando músicos se encontravam no Club Cubano de Jazz. A partir daí, surgiram orquestras de jazz, como a do Teatro Musical de La Habana e a Orquestra Cubana de Música Moderna. Com a proposta de fusão das sonoridades da ilha com o jazz, nascia em 73 o Irakerê. Sempre encabeçado por Chucho, já passaram pelo Irakerê músicos como Arturo Sandoval e Paquito de Rivera. "O grupo é como uma árvore, que tem nos galhos tudo o que a música cubana já produziu", disse Chucho. Show: Irakerê Onde: em São Paulo, no Memorial da América Latina (av. Mário de Andrade, 664, tel. 011/823-9611); em Campos do Jordão, no Auditório Claudio Santoro (av. Arrobas Martins, 1.880) Quando: hoje, às 21h (SP) e sábado, às 14 (Campos) Quanto: R$ 10 (SP) e grátis (Campos) Texto Anterior: Municipal exibe quatro óperas Próximo Texto: Tereza Rachel estréia hoje em São Paulo Índice |
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