São Paulo, domingo, 21 de julho de 1996 |
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Brasil oculta time e pode improvisar Masculino enfrenta a Argentina HUMBERTO SACCOMANDI
O técnico brasileiro, José Roberto Guimarães, não quis divulgar quem substituirá Carlão. Mesmo contundido, o jogador Carlão foi reconvocado para a seleção brasileira de vôlei. Ele deve viajar amanhã e chega a Atlanta na terça-feira. Segundo o técnico Zé Roberto, a presença de Carlão é psicologicamente importante para a seleção. O treinador disse que já tem na cabeça o time que entrará em quadra hoje, às 23h (horário de Brasília), no Omni Coliseum, em Atlanta. "Não vou revelar. Eles não sabem como vamos jogar. Preciso aproveitar esse efeito surpresa." Sem ter Carlão na estréia, as soluções encontradas por Zé Roberto ainda não foram totalmente testadas. O técnico deslocou o atacante Marcelo Negrão para jogar como meio-de-rede. A jogada de ponta é a mais tradicional, quando a bola é levantada para um atacante numa das extremidades da rede. O meio da rede exige um jogador rápido, ágil, bem coordenado com o levantador para furar o bloqueio. Para o lugar de Marcelo Negrão, na ponta, Zé Roberto tem duas opções: Gílson ou Nalbert. "Com o Gílson, o time fica mais ofensivo. Com o Nalbert, eu reforço um pouco mais o sistema defensivo", disse o treinador. É justamente isso que o técnico brasileiro quer esconder do adversário de hoje. "No vôlei, uma mudança de jogador altera completamente a forma de atuar de uma equipe", justificou Zé Roberto. A equipe brasileira deve entrar em quadra com Marcelo Negrão, Tande, Maurício, Paulão, Giovane e Gílson (Nalbert). LIGUE para o Folha Informações (900-0316) e saiba o resultado de Brasil x Peru no torneio feminino de vôlei. O serviço funciona no Estado de SP a R$ 1,50/min Texto Anterior: Treinador brasileiro quer 'ajuda' do calor Próximo Texto: Pressão abala os jogadores Índice |
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