São Paulo, quarta-feira, 24 de julho de 1996 |
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Partidos pedem alterações no sistema eletrônico de votação Medidas visam garantir segurança no processo DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Representantes de partidos políticos que assistiram ontem à apresentação da urna eletrônica que será usada nas eleições municipais de 3 de outubro consideraram o sistema seguro, mas querem que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) faça algumas modificações.Essas urnas serão usadas nas capitais dos Estados e nas cidades com mais de 200 mil habitantes. "Dou nota oito para o sistema. Há alguns problemas, mas ainda dá tempo de corrigir", disse o deputado federal Sandro Mabel (GO), representante do PMDB. Mabel criticou a inexistência de limite de tempo para a urna eletrônica ser desligada. As urnas terão de estar abertas (ligadas e funcionando) às 8h e não poderão ser fechadas (desligadas) antes das 17h. O TSE havia deixado a responsabilidade de decidir quando desligar as urnas aos presidentes das mesas. Enquanto não fossem fechadas, a votação continuaria. "Isso é um convite à fraude. Acho que 30 minutos são suficientes para permitir que os retardatários votem. Tem de haver um limite para a urna ser desligada." Técnicos em informática indicados pelos partidos vão analisar o software das urnas para checar se há alguma possibilidade de fraude. O maior temor dos partidos era que o número do candidato escolhido pelo eleitor fosse computado para outro candidato. Outra sugestão que deverá ser adotada pelo TSE é a criação de um mecanismo que impeça que a urna eletrônica (um computador 386) seja desligada com o disquete contendo os resultados dentro. O disquete deve ser retirado da urna logo após o fechamento e enviado ao centro de totalização dos votos. Texto Anterior: Pedetista concentra gastos no rádio e TV Próximo Texto: Procurador pede veto a propaganda do governo Índice |
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