São Paulo, quarta-feira, 24 de julho de 1996 |
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Romantismo techno de Reinaldo Lourenço é aplaudido
ERIKA PALOMINO; EVA JOORY
O romantismo de Lourenço se juntou à tecnologia têxtil em tecidos sintéticos de resultado leve e moderno. O vestido é a grande sensação, em listras, mix de tecidos vermelhos e delicados brocados. A marca mineira Patachou fez um desfile intencionalmente cool e esforçado. Moda comercial, básica-fashion para uma jovem mulher urbana. A vontade de acertar era tanta que a marca importou um stylist de Nova York para cuidar de sua imagem final. O verão da marca é fluído e relaxado, resumido na imagem das meninas, que pareciam não usar maquiagem, com o rosto suado pelo calor do dia. No meio do desfile, um grande susto. Não era nenhuma novidade fashion, mas uma barata que passou pela primeira fila, colocando em gritaria produtoras e editoras de moda. A primeira marca do dia a desfilar, a Comédia, apostou numa mulher dividida entre o look clássico e o moderno. A mulher da Comédia vem sensual às vezes, com transparências, vestidos com alças de um ombro só, decotes e barrigas de fora. Sua silhueta é alongada e reta. Os looks vieram coloridos, com estampas geométricas e florais. Mas a marca não escapou da síndrome de Prada, investindo a maior parte da sua linha de estampas em looks similares. No mais, uma coleção careta e sem grandes inovações. O desfile da marca carioca de maiôs Blue Man mostrou um sportswear despretensioso e colorido. As modelos estavam com maquiagem oleosa. A marca mostrou os tradicionais bermudões de surfistas, biquínis, alguns em crochê, minishorts e macacões. As estampas tinham como tema o mar. Junto com a moda praia, a Blue Man propôs uma moda de rua com calças oversized, bermudas mais justas. (ERIKA PALOMINO e EVA JOORY) Texto Anterior: Juizado tenta impedir que modelos menores desfilem Próximo Texto: Os desfiles de hoje Índice |
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