São Paulo, quarta-feira, 24 de julho de 1996
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Treinador refuta 'pressão de batismo'

Equipe prevê melhora de "Xuxa"

ANDRÉ FONTENELLE
ENVIADO ESPECIAL A ATLANTA

Carlos Camargo, treinador de Fernando Scherer, o "Xuxa", negou que ele tenha sentido a pressão de estrear em Olimpíadas, ao obter o quinto lugar na final dos 100 m livre, anteontem.
"O 'batismo' não significa nada para mim nem para ele." Os dois conversaram após a prova e o treinador lhe disse: "Hoje acabou, amanhã é outro dia".
Na equipe brasileira de natação, os comentários se dividem.
"Acho que ele sentiu um pouco a pressão, embora diga sempre que não. Teve muito mais pressão que os outros brasileiros, mas vai melhorar", disse Rogério Romero.
"Não, está tudo tranquilo", declarou Gustavo Borges, medalha de bronze nos mesmos 100 m livre.
"O 'Xuxa' ainda tem muito futuro. Já o Gustavo é um 'iceberg"', avalia André Cordeiro.
Ontem pela manhã, Scherer nadou mal a eliminatória do revezamento 4 x 100 m livre. Fez o pior tempo da equipe brasileira, mas prometeu melhorar na final, à noite. Segundo o técnico Alberto Klar, isso se deveu a dores musculares.

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