São Paulo, quinta-feira, 25 de julho de 1996 |
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Revanche ministerial; Ministro em ação; Uma lembrancinha; Acerto final; Correndo por fora; Pegou mal; Óbvio ululante; De mentirinha; Publicidade oficial 1; Publicidade oficial 2; Uma compensa a outra; Boa de disputa; Haja paciência; Estado falido; Dança dos números; Exagero oficial; Fora do ar; Visita à Folha
DE MENTIRINHA Revanche ministerialAdib Jatene (Saúde) fará um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV para falar sobre o que seu ministério fez em um ano e meio de governo, antes de a CPMF ser aprovada. Ministro em ação Em cadeia de rádio e TV, Jatene refutará a acusação de que ficou paralisado, tocando um samba de uma nota só, a CPMF. Acha que a mídia está contaminada por uma versão de banqueiros e de alguns deputados. Uma lembrancinha Adib Jatene não deve esquecer que os maiores adversários da CPMF estavam no próprio governo, do Planalto ao ministério de Kandir (Planejamento). Acerto final Planalto e líderes aliados chegaram a um acordo sobre a estabilidade. As demissões no serviço público serão permitidas, desde que seja paga indenização por cada ano de trabalho e o cargo extinto por quatro anos. Correndo por fora FHC costurou com os pefelistas Luís Eduardo Magalhães e Inocêncio Oliveira a lista de isenções da CPMF. Sem isso, havia o risco de uma surpresa na votação de ontem na Câmara. Pegou mal Luiz Carlos Santos (Assuntos Políticos) prometeu a Paulo Paiva (Trabalho) o que não podia cumprir: a votação imediata do contrato temporário. Ponto para o rival José Aníbal (PSDB), que só toca no tema após a eleição. Óbvio ululante Em seminário do Banco Central, Francisco Gros (ex-presidente da instituição e atualmente executivo de um banco americano) previu que o Proer será o "calcanhar de aquiles" dos candidatos do governo na eleição. A bancada nordestina aprovou substitutivo de José Carlos Aleluia (PFL-BA) para a MP do regime automotivo. Com fantásticos incentivos para o Nordeste. Encurralado, o Planalto abriu negociações com a bancada. Publicidade oficial 1 A agência McCan-Erickson ganhou conta de R$ 6 mi do Ministério da Educação para divulgar projetos sobre escolas de nível médio e superior. Saiu ontem no "Diário Oficial" da União. Publicidade oficial 2 A McCan-Erickson ganhou conta de R$ 2 mi da Embratur para divulgar no exterior a imagem do Brasil. E, por extensão, a imagem de FHC. Deve sair hoje no "Diário Oficial" da União. Uma compensa a outra O mercado publicitário avalia que é baixo o valor da conta que a McCan-Erickson ganhou da Embratur. A agência, porém, tem vasta experiência internacional em relações públicas. Boa de disputa Há pouco tempo, a agência de publicidade MacCan-Erickson ganhou conta de R$ 32 mi da Caixa Econômica Federal. Haja paciência A decisão sobre o imbróglio da candidatura do PMDB em São Paulo vai demorar mais do que o previsto. Ontem, a Justiça enviou o processo para análise do Ministério Público. Estado falido Os telefones da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas estão cortados por falta de pagamento. O celular do delegado do caso PC, Cícero Torres, também. Dança dos números Madeira, vice de Serra em São Paulo, dá pouco peso a pesquisas. "A campanha começa com a TV." Detalhe: o último levantamento, do Ibope, dá Erundina com 27%, Pitta com 19%, Rossi com 18% e Serra com 14%. Exagero oficial Em círculos próximos a FHC, já há quem diga que Pitta, candidato de Maluf em São Paulo, tem "cheiro de fenômeno eleitoral". Fora do ar O Banco do Brasil deixou de anunciar nas emissoras religiosas de rádio e TV. Católicas e evangélicas, sem exceção. O banco diz existir razão técnica. Visita à Folha O presidente do Conselho Regional de Economia, Antônio Corrêa de Lacerda, visitou ontem a Folha. TIROTEIO - Precisamos descaipirizar os juros, que são altíssimos, e globalizá-los. Próximo Texto: Questão de geografia Índice |
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