São Paulo, quinta-feira, 25 de julho de 1996 |
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Pareja inspirou sequestrador
ARI CIPOLA
"Eu estava desempregado e pensei que, se deu certo com ele, daria certo comigo também", afirmou. Para sair de sua crise financeira, Silva disse que pensou em cobrar R$ 10 mil pelo resgate do bebê. "Mas, se me dessem R$ 5.000, eu entregaria a criança. Com esse dinheiro montaria uma casa para mim com televisão e tudo", disse. Silva disse que chegou a Maceió no último sábado e que se hospedou no motel Reencontro 2, próximo à rodoviária da cidade. "Comprei a arma (uma pistola 6.35) em Caruaru (PE) por R$ 300,00, de um caminhoneiro. Quando vim para Maceió não trouxe os documentos porque já sabia que a coisa poderia ficar preta, já que vim para me arrumar." A polícia alagoana afirmou que encontrou na mala de Silva uma lata de cola de sapateiro e várias drágeas de calmantes. "Se ele era um 'cheira-cola', eu não sei. Mas louco ele não era. Pois deu cinco nomes e endereços diferentes para nos enganar, o que não é coisa de doido", afirmou José Amaral, secretário da Segurança do Estado. Silva afirmou que deu os nomes errados para a polícia com o objetivo de que seus parentes não ficassem sabendo do crime, em Quipapa (PE), onde vivia e havia trabalhado num supermercado. (AC) Texto Anterior: Acusado tem outra versão Próximo Texto: Caso não é comum no Estado Índice |
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