São Paulo, sexta-feira, 26 de julho de 1996
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Vale pela fofocagem

JOYCE PASCOWITCH
COLUNISTA DA FOLHA

Poucos óculos de grau, alguns escuros, frisson no ar e atraso, muito atraso. Gente bonita mas nada de grandes estrelas -pelo menos na platéia.
Também, com Vera Fischer -mais conhecida como Verão- na passarela, não precisava de muito mais. As luzinhas penduradas no pescoço das garotas e garotos da imprensa foram o maior sucesso do pedaço, todo mundo queriam um. E não é que serviam mesmo para iluminar o bloco de notas no meio da escuridão? E não é que Sig Bergamin, o arquiteto, circulava dizendo que também queria um tampax verde?
No meio de toda a confusão, a assessora de Tufi Duek, Tania Otranto, tentava -e conseguia- se manter cool. Mas quentura mesmo surgiu quando fraulein Fischer apareceu cuspindo fogo na passarela. Eu tiraria o batom vermelho, aqueles cabelos presos daquele jeito e o decotão.
Verão não precisa disso. Os vestidos até que eram legais, mas um terno da Forum, mais simples e menos decotado, só sugerindo, ou aquelas saias e tops, acho que seria mais -e fugiriam do explícito. No mais, valeu ver toda aquela gentarada e a fofocagem. Quero mais.

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