São Paulo, sábado, 27 de julho de 1996 |
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Fiesp teme efeito internacional
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
"Cavallo era figura muito importante para o plano de estabilização econômica argentino e para o Mercosul. É preciso ver se a sua queda não cria constrangimento nos demais países que fazem parte desse bloco econômico", afirmou. Para ele, é positivo que o novo ministro da Economia da Argentina seja o ex-presidente do Banco Central e da equipe da Cavallo, Roque Fernández. "É um sinal positivo. Se ele mantiver a mesma política desenvolvida até agora por Cavallo, será positivo", afirmou Piva. Repercussão mundial Para o presidente do Simpi (Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias), Joseph Couri, a repercussão da queda de Cavallo é "mundial". "Cavallo sempre defendeu a abertura da economia e integração no Mercosul. Sua queda é muito ruim", afirmou Couri. Segundo ele, Cavallo teve de deixar o ministério devido a "uma crise social social muito séria na Argentina, que vinha se agravando." Ele disse que espera que o novo ministro mantenha a política de integração entre os países do Mercosul e abertura comercial. Texto Anterior: FMI se recusa a comentar saída Próximo Texto: Política econômica é 'suicida', diz professor Índice |
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