São Paulo, sábado, 27 de julho de 1996
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Dirigente prevê massificação

ANDRÉ FONTENELLE
DO ENVIADO A ATLANTA

O presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, previu que as três medalhas conquistadas pela natação brasileira -melhor desempenho nesse esporte em Olimpíadas- levarão a uma massificação semelhante à do vôlei.
"Na Olimpíada da Austrália (Sydney-2000), teremos, sem dúvida nenhuma, uma equipe bem mais forte que esta", previu.
Coaracy afirmou que, para isso, é fundamental a construção da Cidade da Natação, um parque aquático onde os melhores nadadores brasileiros treinariam em tempo integral.
Segundo o Comitê Olímpico Brasileiro, a realização do projeto, avaliado em R$ 8 milhões, depende apenas da aprovação do Ministério do Planejamento.
Gustavo Borges também se mostrou otimista em relação ao futuro da natação brasileira: "Imagina no ano 2000, como vai ser, né, Coaracy? Já até dói o coração só de pensar em seis, sete medalhas."
A equipe brasileira de natação chega a São Paulo na segunda-feira. Desfilará em carro aberto e almoçará no Esporte Clube Pinheiros (zona oeste).
Na terça, a equipe tem audiência em Brasília com o presidente Fernando Henrique Cardoso.
Ontem, na última prova com participação brasileira, Rogério Romero disputaria à noite a final B (9º ao 16º lugares) dos 200 m costas. Ele fez o 17º tempo nas eliminatórias (2min03s49) e foi beneficiado por uma desistência.
(AFt)

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