São Paulo, sábado, 27 de julho de 1996
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Brasil perde e sela sua 'execução'

EDGARD ALVES
DO ENVIADO A ATLANTA

A equipe masculina brasileira de basquete sofreu sua terceira derrota nos Jogos. Na rodada de ontem, o time perdeu por 101 a 82 para a Iugoslávia, no Georgia Dome, que recebeu o público recorde (nesta Olimpíada): 33.750 pagantes.
O novo fracasso complicou as chances de classificação do Brasil, que ocupa a quarta colocação no Grupo B, ao lado de Porto Rico, com uma vitória em quatro jogos.
Para conseguir uma das quatro vagas da chave nas quartas-de-final, o Brasil precisa vencer a Coréia do Sul (o time mais fraco do grupo), amanhã, e torcer por uma derrota de Porto Rico para a poderosa Iugoslávia.
Mesmo se conseguir a classificação em quarto lugar, o destino do Brasil nos Jogos parece já estar traçado: brigar pelo quinto lugar.
Caso passe para a próxima fase, o time enfrentará o "Dream Team 3" dos EUA, que deve ficar com o primeiro lugar do Grupo A. Perdendo dos norte-americanos, o Brasil passaria, então, a lutar pela quinta colocação.
No jogo de ontem, o Brasil não ofereceu a menor resistência aos iugoslavos, que, logo no início da partida, abriram uma diferença de dez pontos e fecharam o primeiro tempo vencendo por 55 a 31.
No segundo tempo, o técnico brasileiro Ary Vidal, sentindo que o time não tinha chance alguma de reação, decidiu poupar todos os titulares. O cestinha Oscar já havia saído no primeiro tempo.
Assim, os iugoslavos não tiveram dificuldade em aumentar a vantagem no placar.
O cestinha brasileiro foi o ala Caio Cassiolato, 21, com 19 pontos, dois a menos que o iugoslavo Predrag Danilovic.
"O Ary fez certo em poupar os titulares. O jogo não valia nada. O importante é a partida de domingo, contra os sul-coreanos", afirmou Oscar.

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