São Paulo, domingo, 28 de julho de 1996
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Achar vaga em outro país está mais fácil

CARLA ARANHA SCHTRUK
LUÍS PEREZ

CARLA ARANHA SCHTRUK; LUÍS PEREZ
DA REPORTAGEM LOCAL

Internet e programa 'au pair' trazem ofertas

Trabalhar no exterior está mais fácil. Além dos programas de "au pair" ("babysitter" na Europa -e agora também nos EUA), há várias oportunidades na Internet.
Utilizando programas de busca disponíveis na rede mundial de computadores, é possível rastrear páginas em que são oferecidas até 55 mil vagas -de trabalhos temporários até altos executivos.
É possível disponibilizar currículo e procurar vagas por salário, formação ou nível de experiência.
A partir do interesse de uma empresa pelo profissional, há facilidades. Nos EUA, por exemplo, agiliza a obtenção do visto.
"As empresas têm direito de pedir ao governo permissão para importar mão-de-obra", diz Márcio Castro, 27, sócio da escola BSP (Business School São Paulo).
Gabriela Ueda, 23, que faz estágio no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos EUA, diz que é "uma boa idéia" usar a rede para conseguir uma vaga fixa. "Mas acho mais fácil no Brasil."
Há outras opções além da Internet. Pela primeira vez, os EUA abrem as portas a brasileiros que desejem trabalhar de "au pair".
O "au pair" (pronuncia-se "ó per") cuida das crianças da família onde fica hospedado. Recebe de US$ 220 a US$ 460 por mês.
Na Europa, o programa faz sucesso há tempos. "Fui 'au pair' por quatro anos. Quando voltei, consegui emprego em três semanas", afirma a gerente de marketing Flávia Mendonça, 28.
O passaporte italiano facilitou a vida da microempresária de turismo Daniella Mastrorosa Dacorso, 27. De 1993 a 1995, ela foi "au pair" em Londres, na Inglaterra, país que exige passaporte europeu. "Foi uma experiência fantástica."

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