São Paulo, domingo, 28 de julho de 1996 |
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Brasil conta atletas após bomba EDGARD ALVES EDGARD ALVES; ANDRÉ FONTENELLE
A bomba no parque Centenário assustou a direção da delegação brasileira em Atlanta. Avisada da explosão, a chefia fez uma verificação imediata, na madrugada de sábado, da presença de todos os seus atletas e membros de apoio nos quartos ocupados na Vila Olímpica. Todos os integrantes estavam na Vila. Até as 11h da manhã de ontem, os atletas brasileiros pareciam pouco preocupados com o incidente. Nenhum deles havia solicitado o telefone da delegação para contato com a família no Brasil. Por outro lado, várias famílias de atletas, técnicos e dirigentes telefonaram para a Vila Olímpica à procura de notícias. "Entramos e saímos da Vila para treinar esta manhã e achamos a movimentação normal", afirmou o jogador Oscar, do basquete. Os times de vôlei feminino e masculino saíram para treinar normalmente pela manhã. "Recomendamos aos atletas que tenham paciência com as revistas. A segurança deve ser apertada", afirmou Alexandre Abeid, subchefe da delegação do Brasil. O cônsul do Brasil em Atlanta, Carlos Alfredo Teixeira, não tinha informação, na manhã de ontem, sobre qualquer brasileiro ferido. O consulado ligou para os hospitais da região e não havia registro de brasileiros atendidos. Alguns pacientes, porém, já haviam sido liberados, sem que fosse possível confirmar suas nacionalidades. A agência de turismo Stella Barros, que vendeu no Brasil os pacotes para os Jogos de Atlanta, informou que nenhum de seus clientes se encontrava no parque. "Recomendamos o uso do metrô. É mais seguro e tem policiamento ostensivo", afirmou Elaine Scanavacca, 41, médica e coordenadora da agência. Texto Anterior: Tênis de mesa; Softbol; Tênis; Tá na regra Próximo Texto: Fernando Meligeni joga contra saques de mais de 200 km/h Índice |
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