São Paulo, domingo, 28 de julho de 1996
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Vendedora quer se ver "livre da dor de cabeça"

DA REPORTAGEM LOCAL

A promotora de vendas desempregada Júlia das Mercês Paim, 56, gostaria de quitar seu financiamento do SFH para se "livrar da dor de cabeça".
Como assinou o contrato em janeiro de 88, Júlia só poderá fazer a quitação se o governo ampliar o desconto de 50% sobre o saldo devedor.
Hoje esse desconto só vale para financiamentos firmados até 28 de fevereiro de 1986.
Além disso, Júlia está lutando na Justiça para reduzir o seu saldo devedor. Ela contesta o reajuste de 84,32% sobre o saldo devedor aplicado em março de 90. "Esse aumento não valeu para o meu salário."
O imóvel que ela comprou foi um apartamento de dois dormitórios, em Santana (zona norte de São Paulo). Na época, financiou cerca de US$ 18 mil.
O financiamento foi feito pela Caixa Econômica Federal em 15 anos. Hoje ela paga R$ 410 por mês e tem saldo devedor de R$ 30 mil.
Júlia quer usar o FGTS para realizar o pagamento. "Se conseguir reduzir o saldo, o fundo é suficiente para quitar e ainda me sobram uns troquinhos."

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