São Paulo, domingo, 28 de julho de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Estrada da vida São Paulo, 1972. No hotel Ideal da Luz, ponto de encontro dos cantores de música sertaneja na capital, o pernambucano José Alves dos Santos -apelido José Rico- recém-chegado a São Paulo, procurava um parceiro para formar uma dupla. Encontrou Romeu Januário de Matos, que inventa o apelido de Milionário. O próximo passo foi adotar um visual moderno. Nada das botinas e camisas xadrezes tradicionais. Milionário e José Rico usaram influências tropicalistas para criar um look anos 70 do tipo cafajeste, abusando das costeletas, camisas abertas e ouro, muito ouro. A música também sofreu uma revolução. "Compramos guitarras, baixos eletrônicos e partimos para um pop romântico com música sertaneja", afirma José Rico. Os puristas odiaram, mas os discos venderam como água, e foram os precursores da nova geração do brega romântico, apesar de Milionário refutar o rótulo: "Brega? Eu não sei o que é isso". Texto Anterior: FURO DE REPORTAGEM Próximo Texto: caçador de talentos Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |