São Paulo, domingo, 28 de julho de 1996 |
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Nome Jeep pertencia à Ford
LUCIANO SOMENZARI
Problemas jurídicos com o nome Jeep, que pertencia à Ford, e com o grupo Moinho São Jorge, primeiro importador oficial da marca, retardaram a entrada da Chrysler como importadora no país. Para vender o Cherokee no Brasil, a Chrysler teve que requerer na Justiça a permissão do uso da marca Jeep, que é sua no mundo inteiro. O acordo com a então Autolatina foi feito em junho de 94. Também foi disputado na Justiça o nome Voyager, que, pelo acordo, ficou com a Volkswagen. A montadora alegou que esse nome, denominação de alguns utilitários Chrysler, poderia prejudicar as vendas do Voyage, da Volkswagen. Pelas pendengas jurídicas, a Autolatina (VW e Ford) procurava impedir ou retardar ao máximo a vinda de mais uma concorrente no mercado brasileiro. São Jorge Antes de chegar ao país, a Chrysler nomeou, no final de 93, o Moinho São Jorge como importador oficial da marca no país. O grupo chegou a distribuir alguns modelos entre 93 e 94, apesar dos problemas com a Autolatina. Mas, em junho de 95, depois de um acordo, a marca anunciou a dissolução da parceria com o grupo, que estaria passando por problemas financeiros. (LS) Texto Anterior: Chrysler retorna com carros de luxo Próximo Texto: Kit para telefone celular deixa as mãos livres para o volante Índice |
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