São Paulo, domingo, 28 de julho de 1996
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Nome Jeep pertencia à Ford

LUCIANO SOMENZARI
DO ENVIADO ESPECIAL

A Chrysler vem tentando retornar ao mercado brasileiro desde 92. A marca manteve uma fábrica no país entre 69 e 81, quando foi absorvida pela Volkswagen.
Problemas jurídicos com o nome Jeep, que pertencia à Ford, e com o grupo Moinho São Jorge, primeiro importador oficial da marca, retardaram a entrada da Chrysler como importadora no país.
Para vender o Cherokee no Brasil, a Chrysler teve que requerer na Justiça a permissão do uso da marca Jeep, que é sua no mundo inteiro. O acordo com a então Autolatina foi feito em junho de 94.
Também foi disputado na Justiça o nome Voyager, que, pelo acordo, ficou com a Volkswagen.
A montadora alegou que esse nome, denominação de alguns utilitários Chrysler, poderia prejudicar as vendas do Voyage, da Volkswagen.
Pelas pendengas jurídicas, a Autolatina (VW e Ford) procurava impedir ou retardar ao máximo a vinda de mais uma concorrente no mercado brasileiro.
São Jorge
Antes de chegar ao país, a Chrysler nomeou, no final de 93, o Moinho São Jorge como importador oficial da marca no país.
O grupo chegou a distribuir alguns modelos entre 93 e 94, apesar dos problemas com a Autolatina.
Mas, em junho de 95, depois de um acordo, a marca anunciou a dissolução da parceria com o grupo, que estaria passando por problemas financeiros.
(LS)

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