São Paulo, segunda-feira, 29 de julho de 1996
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Volta do Disque-Itinerário foi apenas teste

DA REPORTAGEM LOCAL

A assessoria da SPTrans informa que o Disque-Itinerário só foi tirado do ar para ser melhorado e ficar mais eficiente.
O período de cinco meses de experiência, no início deste ano, foi necessário para a prefeitura obter dados sobre o funcionamento do serviço, usados agora para definir os padrões da licitação.
A empresa diz que os pedidos de informação que hoje chegam são sempre atendidos de "alguma forma", mas admite que os esquemas alternativos não servirão para orientar os usuários no rodízio.
Conselhos
A SPTrans aposta no boca a boca como melhor forma de o motorista que deixar seu carro em casa obter informação sobre ônibus.
"É mais eficiente perguntar para o pessoal do escritório ou para algum conhecido como chegar", aconselha Alberto Lauletta, gerente-geral de planejamento.
Ele afirma que o sistema de números é muito complicado e "nunca foi bem entendido".
Ele não soube precisar a quantidade de itinerários que teriam números que não correspondem ao trajeto atual.
"Sabemos que é um número relativamente grande."
No mês de agosto, a SPTrans pretende aumentar o número de ônibus fora dos horários de pico.
Segundo Lauletta, nos horários de pico não é possível colocar mais ônibus nas ruas.
Atualmente, a frota de ônibus na cidade de São Paulo é composta por 11.800 veículos, mais 800 ônibus "alternativos". Essa frota transporta diariamente cerca de 6,2 milhões de passageiros.
Estado
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual do Meio Ambiente informou ontem que desconhece qualquer iniciativa do governo estadual para criar um serviço de informações para usuários de ônibus.
A co-responsável pela organização do rodízio foi procurada pela reportagem da Folha e não foi encontrada até as 18h de ontem.

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