São Paulo, segunda-feira, 29 de julho de 1996
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Pretinha não vê decepção

MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
DO ENVIADO A ATHENS

Pretinha, 21, atacante e um dos destaques da seleção feminina estava desolada após a derrota de ontem.
Jogadora de futebol do Vasco da Gama, do Rio, ela prepara-se para, depois da Olimpíada, jogar uma temporada no futsal paulista, atuando pela Sabesp.
Pretinha diz que chegou a ver a vitória brasileira contra a China, mas "infelizmente deixamos acontecer o que não devia". (MAG)
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Folha - O que aconteceu depois da virada?
Pretinha - Aconteceu o que não devia e o que a gente não esperava que fosse acontecer. Levamos dois gols e perdemos o jogo.
Folha - O que impediu que vocês segurassem o resultado, depois da virada?
Pretinha - Faltava muito tempo ainda para acabar quando viramos. Fizemos o possível, mas não deu.
Folha - Quais foram os principais pecados do time?
Pretinha - Não há culpados. Desde o início da Olimpíada só pegamos pedreira e mostramos nosso valor. Hoje poderíamos até ter empatado no finalzinho.
Folha - Quando vocês perderam a Tânia complicou?
Pretinha - Complicou, porque tivemos que correr mais. É mais difícil, ainda mais num jogo desse tipo.
Folha - Vocês vieram para cá acreditando que poderiam ganhar o ouro?
Pretinha - Nós viemos pensando em conquistar uma medalha. Nós estamos trabalhando e enfrentando adversárias muito fortes. Eu acho que mostramos nosso valor.
Folha - Então não é uma decepção disputar bronze?
Pretinha - De jeito nenhum. Queremos uma medalha, seja qual for.

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