São Paulo, segunda-feira, 29 de julho de 1996
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Diferenças ajudam na 'química', dizem jogadoras

MAURICIO STYCER
DO ENVIADO A ATLANTA

Jackie e Sandra são diferentes em quase tudo e acham que o sucesso se deve em parte a essa "química".
"Sou muito diferente dela. Durmo cedo. Desde os 19 anos, faço tudo para ganhar uma partida. Se falarem que não posso comer isso ou aquilo para ganhar, não como", diz Sandra, 23.
"A Jackie teve que brigar muito paras as coisas acontecerem. Ela veio ao mundo para brigar. Eu peguei as coisas prontas", diz.
Jackie discorda: "Ela é parecida comigo porque explode muito rápido -o que me atrapalhou muito na minha vida, no passado".
Sandra discorda: "Eu sigo o que ela manda. Ela tinha toda a estratégia dessa medalha na cabeça. Só fazia o que ela mandava".
As jogadoras embarcam hoje à noite para o Rio.
O balanço do torneio mostra que as brasileiras aparecem bem em quatro dos cinco fundamentos.
Jackie lidera o ranking em bloqueios e aparece em terceiro lugar como atacante. Sandra fica em terceiro lugar em saques.
Mônica foi a segunda melhor atacante do torneio. Sua parceira, Adriana, foi a segunda melhor em recepção.
(MSy)

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