São Paulo, segunda-feira, 29 de julho de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Brasileira se vê sem carro
MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
O carro de Ross, um Thunderbird vermelho, ficou no interior do espaço cercado pela fita amarela utilizada pela polícia para delimitar a área que é considerada cena do crime. "Eles me informaram que o carro não poderá ser tirado de lá. O pior é que eu estava com minhas roupas e coisas dentro dele. Não deixaram eu tirar. Tive que comprar outras", diz Ross. Casada, ela mora em Pittsburgh (Pensilvânia), onde trabalha como supervisora em um shopping. Ross veio para Atlanta para acompanhar os Jogos. "Na noite da bomba, eu quis estacionar o mais perto possível do local. Chegamos e logo ouvimos a explosão." A brasileira diz que, na hora, pensou que se tratasse de algo ligado ao espetáculo. "Mas quando vi, havia várias pessoas feridas. Tentei ajudá-las, mas a polícia começou a evacuar a área." Ross diz que ainda serviu de intérprete para jornalistas até que decidiu voltar para pegar seu carro. Quando chegou, ele estava sendo protegido por um agente. "Ele disse para eu voltar no dia seguinte, às 8h, que eu poderia levá-lo. Cheguei na hora marcada e nada. Às 15h, fui informada de que o carro, por estar na área cercada pela polícia, não poderia ser retirado." Segundo Ross, a polícia ainda não a informou sobre quando poderá reaver o automóvel. Texto Anterior: Segurança em Miami volta a exibir erros Próximo Texto: Guarda-costas; Nada de música; Bomba na F-1 Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |