São Paulo, segunda-feira, 29 de julho de 1996
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Finalistas da Elite enfrentam o teste da tesoura

DA REPORTAGEM LOCAL

"Você tem de decidir se quer ser modelo ou rainha da piscina", dizia Zeca de Abreu para a loira Valéria Böhm, 15. Ela chorava feito louca enquanto a tesoura ia tosando um palmo da longa cabeleira.
"Elas não têm escolha", diz Abreu, "se não quiserem mudar, podem desistir da carreira."
Coordenador do departamento de new faces da agência Elite, Abreu é quem decidiu o novo look de cada uma das 30 finalistas do concurso da Elite.
Elas foram devidamente "repaginadas" para a final do concurso, como as três meninas das fotos ao lado. Algumas tingiram o cabelo, outras passaram por um corte radical ou mudaram o desenho das sobrancelhas.
Cabelos pela cintura não tiveram perdão. "Isso é coisa de perua. Elas tem de ter cara de modelo", diz Abreu.
O estilo de rosto e a postura da modelo é que determinam o corte ideal. Assim, uma modelo que faz o estilo gatinha deve optar por um cabelo mais simples, sem ousar muito. O corte também tem de ser versátil, permitir vários tipos de penteado para os diferentes tipos de trabalho.
Com cortes mais curtos ou compridos, a maioria das garotas saiu do cabeleireiro com os cabelos repicados e reflexos mais claros que o tom original. "Eles iluminam e dão leveza ao rosto", diz o cabeleireiro Wanderley Nunes, responsável pelas mudanças.
Abreu diz que muitas meninas estavam com os cabelos muito estragados, "porque são todas muito novinhas e ainda não sabem se cuidar direito; com o tempo, elas vão tomando consciência da importância de cuidar da beleza."

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