São Paulo, terça-feira, 30 de julho de 1996![]() |
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Clinton e Gingrich fazem pacto
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Clinton vai propor de novo ao Congresso duas medidas que foram retiradas de projeto elaborado por seu governo em abril de 1995, que foi a base da lei antiterrorismo promulgada um ano depois. Elas aumentam o poder da polícia federal realizar escutas telefônicas de suspeitos e obrigam produtores de explosivos a colocarem sinais químicos em seus produtos para identificá-los. Uma coligação de conservadores e liberais derrubou a proposta para tornar escutas telefônicas mais comuns, sob o argumento de que violam as liberdades individuais. Defensores do direito de o cidadão se armar limitaram a identificação de explosivos plásticos. Clinton disse que "é necessário fortalecer a mão deste país contra o terrorismo", e Gingrich prometeu ajudar o governo. O candidato da oposição à Presidência, Bob Dole, também afirmou que medidas mais duras para combater o terrorismo são necessárias, mas defendeu que a avenida Pensilvânia volte a ser aberta ao trânsito em frente à Casa Branca. Ela foi fechada após o atentado de Oklahoma City, em 1995. Dole disse que "o país não deve dar sinais de que está à mercê de terroristas". A lei de abril instituiu pena de morte a terroristas e deu US$ 1 bilhão ao combate ao terror. Texto Anterior: Cúpula antiterror quer vigiar Internet Próximo Texto: OS PRINCIPAIS ATENTADOS Índice |
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