São Paulo, quarta-feira, 31 de julho de 1996 |
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Governo investiu R$ 18 mi nos Jogos Estatais patrocinaram confederações LUCIO VAZ
O patrocínio para os atletas saiu dos cofres de estatais como Banco do Brasil, CEF (Caixa Econômica Federal), Embratel, Telebrás e ECT (Empresa de Correios e Telégrafos). A Confederação Brasileira de Futebol, patrocinada pela Coca-Cola, foi a única entidade que não teve patrocínio estatal. As despesas do Comitê Olímpico Brasileiro com os 353 integrantes da delegação em Atlanta foram cobertas com patrocínios no valor de R$ 10 milhões -R$ 4 milhões da Embratel. Estatais que investiram em esportes mais populares, como vôlei e basquete, não puderam usar suas logomarcas nos Jogos. Mas já haviam associado seus nomes a esses esportes. Essas estatais investem milhões de reais em publicidade usando como garotos-propaganda os atletas patrocinados. O investimento começou há alguns anos. Sem esses patrocínios, as equipes teriam piores condições de preparação. O vôlei recebeu mais recursos. Parte dos cerca de R$ 5 milhões do contrato anual do BB com a confederação pagou as despesas das seleções nos EUA. A CEF tem contrato anual de R$ 2 milhões com a confederação de basquete. A preparação das seleções masculina e feminina custou R$ 800 mil. A CEF diz que o retorno é garantido. A ECT investiu R$ 1,9 milhão na natação. A Embratel, R$ 500 mil no judô. O Brasil ganhou medalhas nos dois esportes. O Ministério dos Esportes investe pouco no esporte olímpico. Em 96, o Orçamento da União destinou R$ 2,8 milhões a 55 entidades. Mas o ministério intermediou convênios entre estatais e confederações. Texto Anterior: FRASES Próximo Texto: Vitórias já foram relacionadas com campanhas Índice |
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