São Paulo, quarta-feira, 31 de julho de 1996 |
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Reitores aprovam análise universitária
FERNANDO ROSSETTI
O Concite (Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia) está preparando, para este semestre, a primeira avaliação que cobrirá, ao mesmo tempo, as três universidades e os 18 institutos de pesquisa mantidos pelo governo do Estado. A avaliação, além de reunir dados quantitativos de todas as instituições, vai ouvir empresários e governo para avaliar o impacto que esse sistema tem na sociedade. A idéia é, até março, publicar o resultado da avaliação, que servirá para a criação de uma política de ciência e tecnologia para o Estado. Para o reitor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), José Martins Filho, 52, "o sistema de usar avaliadores externos, como empresários, é importante porque permite que a administração direcione melhor a solução de alguns problemas". O reitor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Arthur Roquete de Macedo, tem opinião semelhante: "A universidade tem que ter avaliação -que deve ser externa- para mostrar à sociedade que o que ela faz é muito importante". Macedo e Martins defendem que a avaliação externa deve ser precedida de uma auto-avaliação, coisa que as três universidades estaduais realizaram esta década. "A avaliação ainda está em processo de discussão, e há muitos pontos que ainda devem ser definidos", diz o pró-reitor de pesquisa da USP (Universidade de São Paulo), Hugo Armelin, 56. Para ele, "avaliação externa não só é necessária, como desejável". "Esse levantamento será certamente aperfeiçoado ao longo do tempo", afirma o diretor científico da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), José Fernando Perez. "Mas desde já, pela riqueza de informações geradas, ele poderá ser um importante instrumento de política científica e tecnológica no Estado", acrescenta. Texto Anterior: Critério é mais rigoroso, diz presidente da Capes Próximo Texto: Roscas e conexões eram incompatíveis Índice |
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