São Paulo, quinta-feira, 1 de agosto de 1996 |
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Feminino chega fácil à semifinal
EDGARD ALVES
O jogo marcou a volta de Hortência à equipe, após afastamento provocado por contusão. O adversário do Brasil na semifinal será a Ucrânia, que suou para bater a Itália, 59 a 50, em outra partida disputada ontem. A outra semifinal será disputada pelas equipes dos Estados Unidos e da Austrália. As norte-americanas eliminaram o Japão por 108 a 93, enquanto as australianas tiveram que ir à prorrogação para vencer a Rússia por 74 a 70. As duas partidas decisivas acontecem amanhã, enquanto a finalíssima está marcada para o domingo, dia de encerramento dos Jogos de Atlanta. Ontem, Cuba não foi adversário para as brasileiras. Após oito minutos de jogo, o placar apontava 20 a 7. A diferença chegou a 22 pontos (34 a 12) faltando 6min40s para o final do primeiro tempo. Perdidas em quadra e pressionadas pela contagem, as cubanas cometiam erros primários, enquanto o Brasil revezava suas jogadoras em quadra. O primeiro tempo acabou com a parcial de 50 a 33, com a seleção brasileira comemorando cesta de três pontos de Paula, convertida com o cronômetro quase zerado. Essa foi, aliás, a 15ª cesta de três pontos do Brasil nessa primeira etapa, contra nenhuma de Cuba -estatística que comprova a eficiência da marcação brasileira na partida. No segundo tempo, a dinâmica do jogo não se alterou. Com quatro minutos de jogo, a diferença já era de 20 pontos (61 a 41). Abusando das faltas, as cubanas não conseguiram deter a velocidade do contra-ataque brasileiro. Faltando 9min17s, o placar já era de 77 a 52, e as brasileiras já jogavam mais para o público do que contra o adversário. No final, a vitória centenária foi bastante comemorada pelas jogadoras que, pela primeira vez na história, alcançam a semifinal do torneio olímpico. E, também pela primeira vez, lutam por medalha com boas chances. (EA) Texto Anterior: Time busca o quinto lugar Próximo Texto: Bubka abandona o salto com vara Índice |
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