São Paulo, quinta-feira, 1 de agosto de 1996
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Wilder sabe ser diabólico

MARCELO REZENDE
DA REPORTAGEM LOCAL

Há alguma coisa de diabólica em "Quanto Mais Quente Melhor" (TNT, 21h), do diretor Billy Wilder. Quanto mais olhamos para o lado que o filme indica, menos parecemos entender do que realmente se trata.
Uma comédia: dupla de músicos testemunha um assassinato e é obrigada a se esconder em uma banda formada apenas por mulheres. Do erro nasce o riso fácil.
O Erotismo: um dos rapazes, Tony Curtis, se apaixona por Marilyn Monroe. Amor impossível, pois ela pensa que ele é uma mulher. O assunto só se resolve quando ele passa a fingir, para ela, o que é na verdade. Um homem.
Inversão: o segundo homem travestido, Jack Lemmon, se torna objeto da paixão de outro homem. Este acredita ser ele o amor de toda sua vida.

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