São Paulo, sexta-feira, 2 de agosto de 1996 |
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Loyola diz que mantém leilões
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, disse ontem à noite que o BC continuará fazendo leilões para segurar a cotação do real perante o dólar "tantos quantos forem necessários".Ele disse que esses leilões seguem a política das bandas cambiais, que determina limites máximos e mínimos para a variação do real em relação ao dólar."Esses leilões não têm nada de especial", afimou Loyola. Sobre o nervosismo no mercado cambial verificado na última quarta-feira, Loyola afirmou que era um dia de fechamento de contratos no mercado futuro. "Havia muitos interesses em jogo", afirmou o presidente do BC. Loyola também rebateu as críticas sobre a projeção de juros determinada pelo BC por meio da TBC (1,9% para agosto, o mesmo índice de julho). "O BC colocou os juros onde acha que é adequado. E não onde o mercado quer." Loyola garantiu que a trajetória dos juros continua declinante, "o que não deve ser interrompido". Boatos A Folha apurou que o Banco Central investiga a hipótese de que teriam saído do Brasil os boatos sobre uma possível desvalorização do peso argentino, após a troca no comando da economia daquele país. Texto Anterior: Primeira crise ocorreu em 95 Próximo Texto: Ajuda de fora; Salto na inadimplência; Nova empresa; Ação popular; Nova campanha; Fora da lista; Mercado jovem; Investida chilena; Matriz nega; Ensaios e pareceres; Na ponta do lápis; Pedindo proteção; Pedindo competição; Em sociedade; Linha externa; Aplainando terreno; Vendendo mais; Lista negra Índice |
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