São Paulo, sexta-feira, 2 de agosto de 1996![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Viv sofre com T.S. Eliot
MARCELO REZENDE
Durante décadas Vivienne Haigh-Wood foi a musa, o inferno e o delírio de Eliot. A mulher de sua vida e que terminou seus dias em um hospício, Vivienne é a grande vítima de "Tom e Viv", do diretor Brian Gilbert, que a HBO 1 exibe hoje às 18h. O filme parte de uma constatação que, aos olhos Gilbert, parece irrefutável. Na Inglaterra do início do século uma mulher era reprimida até a loucura. Logo, seu dever é tentar resgatar para a história uma figura central no trabalho de Eliot (ela teria colaborado em seus principais trabalhos). Aqui sai o fato e entra a ficção. "Tom e Viv" não é uma reconstituição histórica, mas a adaptação de uma peça de sucesso de Michael Hastings. Eliot não era um ser humano tão desprezível e nem Vivienne tão inocente. Quem der atenção a esse tedioso filme jamais desconfiará disso. (MR) Texto Anterior: CLIPE Próximo Texto: O grande artista que o mundo perdeu Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |