São Paulo, domingo, 4 de agosto de 1996 |
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Loja deve ser especializada Segmentação de público garante bom atendimento ao consumidor FREE-LANCE PARA A FOLHA Casada com um médico diabético, Olga Klajnberg, 38, começou a lidar com produtos próprios para esse segmento e sentiu que havia uma lacuna no mercado."Não existia um lugar onde pudéssemos encontrar tudo o que meu marido necessitava." Em 1994, resolveu alugar uma sala em um prédio em Botafogo (bairro da zona sul do Rio de janeiro), onde abriu a Tudo em Dia -loja especializada em produtos para quem precisa controlar a taxa de glicose no organismo. "No início, para divulgar os produtos, eu dava telefonemas e mandava correspondência para doentes e médicos", lembra. A clientela cresceu, e ela abriu mais duas lojas no Rio em 95. Para atingir o mercado paulista, Olga se associou a Cássia Mizan, 36, e Sueli Kleiman Lewi, 37. A loja de São Paulo foi aberta há seis meses, com um investimento inicial de R$ 70 mil. As lojas faturam, em média, R$ 30 mil por mês. A margem de lucro varia entre 40% e 50% sobre cada produto. "Quando se trata de medicamentos essenciais, como a insulina, o lucro é menor, variando entre 25% e 30%", afirma Olga. Viagens Desde o ano passado, a agência de viagens Fack Tour, de São Bernardo do Campo (SP), oferece viagens para deficientes. Por enquanto existem pacotes para Disney e Beto Carrero World. "Pretendemos expandir para hotéis-fazenda", diz a proprietária, Vivian Fávero Teixeira, 36. A agência faz um roteiro de atrações que permite o acesso de deficientes, acompanhados de um guia. Ela diz que o preço é o mesmo dos roteiros comuns. "Deveríamos cobrar mais porque nosso trabalho é maior. Como estamos começando, trabalhamos com lucro mínimo." Texto Anterior: CARTAS Próximo Texto: Demissões continuam nas empresas Índice |
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