São Paulo, domingo, 4 de agosto de 1996
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Conquistar o consumidor é essencial para o sucesso

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Segundo empresários, o principal ponto para se manter no mercado é conquistar o consumidor.
Para Julinha Lazaretti, 30, que junto com sua irmã Sarah é sócia da Alergoshop -que vende produtos para alérgicos-, as pessoas demoram a confiar nos produtos.
"No início, acham que é charlatanismo. Uma vez conquistado, o público é garantido."
A Alergoshop tem duas lojas em São Paulo e 35 franquias no país. Cada loja fatura R$ 15 mil por mês.
Surdez
Para o Centro Auditivo Bradex, de São Paulo, o comércio de aparelhos auditivos no Brasil está crescendo. A empresa projeta triplicar as vendas nos próximos meses.
"De um ano para cá, a demanda duplicou. A cada mês, sentimos um crescimento de 15% a 20% no faturamento", diz Pedro Paulo Mastrandéa, 42, um dos sócios.
O centro vende cerca de 30 aparelhos por mês e fatura, mensalmente, R$ 30 mil.
Para os sócios da Au-Ton, Waldair Kalido Felício, 40, e Irineu Moreira Marinho, 45, as vendas caíram 30% nos últimos meses.
"Até o começo do ano, vendíamos 30 aparelhos por mês. Hoje, 10." Para ele, houve queda no poder aquisitivo. "Os aparelhos são importados e caros."
Aparelhos
Para Orlando de Carvalho, da Carci, é preciso conhecer o produto para ser bem-sucedido na disputa pelo consumidor.
"Temos fisioterapeutas e engenheiros para garantir um produto de qualidade." A Carci vende 500 cadeiras de rodas por mês.
Já para as lojas, segundo Márcia Aparecida Pereira, 29, dona da Vitrine Médica, o segredo é a divulgação. "Temos que fazer com que o cliente conheça o produto."
A Vitrine Médica vende móveis hospitalares, artigos ortopédicos e geriátricos -30% são importados.
A loja foi aberta há oito meses, com R$ 100 mil. Hoje fatura, em média, R$ 45 mil por mês.

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