São Paulo, domingo, 4 de agosto de 1996
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CARTAS

* "Gostaria de saber qual a diferença entre um sistema de turbo e o compressor G da Volkswagen. Quero saber se o turbo da VW pode ser instalado sem problemas em veículos nacionais e para que serve o intercooler."
Ilizeu G. Ruiz (Maringá, PR)

Resposta
Segundo o preparador de motores Vinicius Losacco o compressor da VW é o mesmo usado no modelo 230K da Mercedes-Benz e funciona com uma correia ligada ao virabrequim. Já os turbocompressores são duas turbinas que funcionam ligadas ao coletor de escapamento. Ele explica que o compressor G pode ser instalado em veículos nacionais, mas para cada modelo existe um conjunto específico. O intercooler é um radiador que esfria o ar que sai da turbina, aumentando a potência ao motor.

* "Entusiasmado com o Sistema On-Line da Fiat para adquirir o Palio fui à revenda 0K. Queria comprar um Palio 16V, quatro portas, cor branca, cintos de segurança laterais traseiros retráteis, banco do motorista com regulagem lombar, faróis de neblina, ar-condicionado, alarme com comandos à distância e apoio de cabeça nos bancos traseiros.
Para minha surpresa, o sistema não aceitou o pedido. O funcionário foi cortando um a um os opcionais até que foi aceita a configuração do Palio 16V, quatro portas, faróis de neblina, alarme antifurto e ar-condicionado. Fiquei decepcionado, mas mesmo assim confirmei a reserva. O que pude perceber é que o cliente não pode 'montar' o seu carro e isto é mais um engodo de marketing da Fiat."
Jacson Bittencourt Queiroz (Brasília, DF)

Resposta
A Fiat disse que esclareceu as dúvidas do cliente sobre o sistema de reservas no dia 23 de julho. A montadora comentou ainda que, na oportunidade, recebeu a informação de que o cliente já havia retirado seu carro na 0K, no dia 4 de julho, e que estava satisfeito.

* "Comprei um Escort Hobby 95/96 no dia 21 de novembro. O carro foi à revenda para reparos mais de dez vezes. Apresentou problemas mecânicos e de acabamento. Trocaram bóia de combustível, cinto de segurança, cabo de embreagem e velocímetro, sistema de ventilação e de aquecimento.
Atualmente o que mais me preocupa é que o carro foi avaliado por um técnico da fábrica, que não detectou nenhum dos problemas. Sou médico e não pude acompanhar os serviços realizados. Além de tudo isso, sofri perdas financeiras e morais com o carro. Perdi plantões por falha mecânica e por pouco não sofri um acidente por causa do rompimento do cabo de embreagem.
Renato Alves Dias (São Paulo, SP)

Resposta
A Ford informou que o veículo foi verificado pelo engenheiro de serviço da revenda Santo Amaro, constatando que o carro se encontra em perfeitas condições de uso.

A Folha entrou em contato com a Alemca (associação que reúne lesados por montadoras e concessionárias) e foi informada de que após a série de tentativas de conserto, em um período de oito meses, o leitor pode solicitar a substituição do veículo ou a restituição do valor pago, corrigido, de acordo com o artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor.
A associação esclareceu ainda que o leitor tem direito ainda uma indenização pelo que deixou de ganhar nos dias em que não pode chegar ao trabalho tendo como causa os defeitos de seu veículo.

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou para o e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se seu problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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