São Paulo, segunda-feira, 5 de agosto de 1996
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Parque quer ser a "Disney" do Mercosul

MÔNICA RODRIGUES COSTA
EDITORA DA FOLHINHA

Digamos que você esteja acostumado a levar seus filhos aos parques de diversão em Orlando, nos Estados Unidos, e por algum motivo não conseguiu ir. O Beto Carrero World, em Santa Catarina, é a melhor alternativa -similar e nacional- de divertimento.
O parque, a 100 km de Florianópolis e a 180 km de Curitiba, promete ser a Disney World do Mercosul, tão logo esteja completamente pronto, no ano que vem, acrescido do Parque Aquático e do Brasil Mágico -que vai mostrar a mitologia e o folclore brasileiros.
O Beto Carrero World é parecido com o Magic Kingdom, os estúdios MGM, da Disney, e os estúdios da Universal. A semelhança prova que o entretenimento em parques temáticos é viável no Brasil. Em 1995, foi visitado por 1.349.070 turistas.
A fórmula do sucesso é simples. Brinquedos como "Teleférico", "Barco Pirata", "Trem-Fantasma", "Montanha-Russa" com dois "loopings", que deixam o visitante de cabeça para baixo, e simulador de viagem espacial -"Maxi Motion"- são as cinco grandes atrações-âncoras.
Elas são combinadas com desfile de personagens no final da tarde, espetáculos de teatro, shows de circo, com macacos, cavalos e crocodilos amestrados, e minishopping para compras de suvenires, além de um zoológico.
Por R$ 25, cada turista passa um dia inteiro ocupado, das 10h às 20h. Fora de temporada, o parque funciona de quinta a domingo.
O Beto Carrero World é distribuído numa área de 14 milhões de metros quadrados -5 milhões deles parcialmente construídos e outros 5 milhões destinados à preservação ambiental. Há um trecho de Mata Atlântica preservado.
O passeio pela "Estrada de Ferro", em antiga locomotiva inglesa, é a diversão mais original. A estrada percorre 4 km do parque e permite boa visão das atrações.
Assalto ao trem
Durante o percurso, o visitante passa pelo zôo, com diferentes espécies de tigres e macacos, o trem é atacado por bandidos, e o caubói Beto Carrero -ou seu sósia- salva os passageiros.
Em seguida, entra em uma imensa tartaruga, visita a "Terra dos Gigantes", até chegar à "Pré-História", exposição de bonecos animados de dinossauros.
Entre os shows, os de maior sucesso são "Excalibur" e "África Misteriosa", que versam sobre a Idade Média -um tipo de réplica do Medieval Times, de Orlando, com torneio de cavaleiros e disputa pela mão da princesa- e aventura na selva africana, com Tarzan, artista que desafia crocodilo.
Devido à temática caubói, não faltam atrações com cavalos, desde passeio de pônei a shows de cavalos amestrados e cavaleiros que desafiam a gravidade.
Para ir de uma atração à outra, o visitante passeia por vilas, como a Esperança e a Germânica. À noitinha, o espetáculo mais concorrido é o Show das Águas Dançantes -remete ao Iluminations, só que em ambiente de teatro.
Para refeições, o turista pode optar entre assistir a um espetáculo, como "Excalibur" ou "Oeste Selvagem", que custam R$ 13 e R$ 15, respectivamente, ou escolher um dos 35 restaurantes e lanchonetes do parque. As demais atrações estão incluídas no preço do ingresso.
Se quiser fazer intervalo entre shows como "Animal Actors" e "Monte Carlo Circus", experimente passear de pedalinho ou visitar a "Ilha dos Piratas", que tem show de bonecos, caverna com exposição de cenários e mina de ouro, bem ao estilo Disney de diversão. A ilha dá a impressão que você foi transportado para o mundo de Tom Sawyer, no Magic Kingdom.

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