Folha de S.Paulo - BC quer compulsório em dinheiro vivo; Saldo em FIF supera o da poupança; Impacto da CPMF será de 0,33%, diz Abras; Gerdau anuncia que o lucro líquido sobe 40%; Credor pede falência de empresa da Mesbla; Deputados pedem a FHC multas menores

São Paulo, quinta-feira, 8 de agosto de 1996

BC quer compulsório em dinheiro vivo; Saldo em FIF supera o da poupança; Impacto da CPMF será de 0,33%, diz Abras; Gerdau anuncia que o lucro líquido sobe 40%; Credor pede falência de empresa da Mesbla; Deputados pedem a FHC multas menores

BC quer compulsório em dinheiro vivo
O Banco Central determinou que o recolhimento do compulsório sobre depósitos a prazo seja feito totalmente em dinheiro até fevereiro do próximo ano. Hoje, os bancos devem depositar 20% dos depósitos a prazo -3% em dinheiro e 17% em títulos.

Saldo em FIF supera o da poupança
O saldo nos FIFs (Fundos de Investimento Financeiro) com prazo de 60 dias ultrapassaram o saldo total da caderneta de poupança, entre junho e julho. As aplicações nesses fundos fecharam o mês de julho com um saldo de R$ 65,599 bilhões, enquanto a poupança ficou em R$ 63,855 bilhões.

Impacto da CPMF será de 0,33%, diz Abras
A CPMF (0,20% sobre débitos em conta bancária) vai gerar um aumento de "pelo menos" 0,33% nos preços dos supermercados, disse ontem o presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), Paulo Feijó, ao presidente Fernando Henrique.

Gerdau anuncia que o lucro líquido sobe 40%
O lucro líquido consolidado do grupo Gerdau no primeiro semestre deste ano (R$ 37,4 milhões) cresceu 40% em relação ao obtido no mesmo período de 1995 (R$ 26,7 milhões).

Credor pede falência de empresa da Mesbla
A Mesbla Lojas de Departamentos, do grupo que pediu concordata, teve a sua falência pedida ontem pela Rampage Confecções Ltda. A credora alega que a empresa não pagou a concordata em tempo hábil.

Deputados pedem a FHC multas menores
Os deputados Pimentel Gomes (PSDB-CE) e Celso Russomano (PSDB-SP) disseram ontem ao presidente FHC que a lei que reduz as multas de 10% para 2% deve ser aplicada às tarifas públicas, aluguéis e mensalidades escolares.

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